11111 O poder feminino em The Bold Type

O poder feminino de The Bold Type

The Bold Type, seriado da Netflix, mostra tendências de mercado que podem impactar no seu negócio.

Profissionais que trabalham com gestão de negócios precisam estar conectados com as tendências, para ter a capacidade de acompanhar a evolução do mercado e do comportamento do consumidor. Assim, conseguimos inovar, adaptar-nos às mudanças que influenciam o hábito de compra dos clientes e ter insights sobre novos produtos e serviços que sejam propostas conectadas com os desejos do público.

Algumas produções culturais trazem, além do entretenimento, as tendências que representam o espírito do tempo, chamada Zeitgeist. Isso significa que mantermos antenados ao mundo nos traz a possibilidade de conhecermos o que é tendência e assim termos novas ideias para o nosso ambiente empresarial.

Tanto filmes, músicas, seriados, peças de teatro, podcasts podem ser reflexos deste espírito do tempo. Geralmente os criativos e artistas de vanguarda captam ou até criam essas tendências primeiro, e através de suas obras, acabam por propagar as tendências para o público em geral.

O seriado estadunidense The Bold Type (2017) mostra uma série de tendências de comportamento e consumo. A divertida série, extremamente contemporânea, mostra a forte amizade entre três jovens mulheres que trabalham juntas em uma revista de moda em Nova Iorque, a Scarlet Magazine.

A produção é muito interessante se observada pelo olhar da comunicação e do marketing. Em muitos episódios, retrata a necessidade de uma tradicional revista impressa, adaptar-se aos novos tempos e conversar com seus leitores também de maneira digital. Essa é uma grande tendência atual em todas as áreas do mercado, na série, criou-se  não apenas uma revista eletrônica na web, mas também investiu-se na interação com as leitoras  nas redes sociais (Twitter, Instagram , Snapchat, etc.) em tempo real.

Em uma passagem na terceira temporada, há um diálogo importante, dizendo que a Scarlet forma tendências e ao departamento digital  não basta apenas segui-las, mas sim liderar, mostrar e criar novas tendências. A revista busca então criar plataformas de conteúdo alinhado com os valores da marca, usando o ambiente digital para vender o estilo de vida Scarlet.

A diretora de mídias sociais está permanentemente em busca de conteúdos que sejam relevantes ao público-alvo da revista e que sejam capazes de gerar fortes debates. Muitas vezes os assuntos abordados são bastante polêmicos com intenção de gerar grande engajamento ou seja, muitos comentários, curtidas e compartilhamentos.

Embora a criação de conteúdos controversos seja uma estratégia de comunicação arriscada na vida real, na série sempre garante bons resultados. Até porque a gestão da empresa traz muito apoio aos criadores de conteúdo,  e trabalha valores bastante contemporâneos, tais quais: empoderamento feminino representatividade, combate a violência doméstica, respeito às diferenças e apoio a causas sociais. ´

Baseado nas crenças e valores da Scarlet, cada episódio traz a discussão sobre tendências que têm o poder de impactar nos negócios e no consumo de todo mundo .

É preponderante que estejamos atentos a estes trends para conseguirmos adaptar os nossos negócios aos novos cenários que virão por aí: gêneros fluídos e a moda agênero (roupas e acessórios sem gênero definido), foco no natural, representado pelos coletores menstruais, engajamento político e sexualidade da geração Z.

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Sobre Janaína Garcia

Professora da Faculdade SENAC/DF e do Centro Universitário UNIEURO, filiada ao Conselho Regional de Relações Públicas/RS. É mestre em Comunicação pela UCB, especialista em Marketing pela PUCRS, formada em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas pela PUCRS. Possui experiência com marketing e pesquisas opinião e mercado de dez anos. Pesquisadora da área de novas mídias e redes sociais.
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